4 passos para escolher o leitor de código de barras para sua farmácia

 

Como ter certeza de que está fazendo o investimento correto? Fazer uma boa compra pode evitar que você tenha que pagar duas vezes pelo mesmo produto. Para auxiliar você nesse processo de análise e decisão preparamos este artigo com os 4 passos que vão te ajudar escolher um leitor de códigos de barras adequado às suas necessidades:

1º Passo: Definir os tipos de códigos que serão lidos.

A primeira escolha que você deverá fazer é investir em um equipamento mais em conta que poderá ficar defasado rapidamente ou investir em um equipamento preparado para a atualização da legislação e uso de código de barras 2D.

 

2º Passo: Definir a forma de leitura

Uma análise que deve ser feita é: minha operação precisa de um leitor com fio, manual ou fixo? Existem três opções disponíveis:

  • O leitor manual tem como finalidade possibilitar uma leitura de códigos mais longe de sua base, porém o mesmo ainda depende de conexão a uma antena ou base de comunicação e está ligado diretamente a um software operando em um computador.
  • O leitor com fio é indicado para operações onde o leitor precisa ser levado até o produto, mas a distâncias curtas.
  • O leitor fixo é indicado para locais com alto fluxo de clientes e filas.
3º Passo: Identificar o tipo de tecnologia de leitura

Identificar o tipo de tecnologia de leitura necessária para sua operação é um passo importante: CCD, Linear Imager, Laser, CMOS ou Omnidirecional. Veja as diferenças dos 3 principais tipos de leitura:

Tecnologia CCD

Os leitores CCD possuem baixo custo e operam a uma distância bem próxima do código de barras utilizando a luz ambiente refletida para fazer a leitura. Também são chamados de “leitores de contato” porque trabalham com uma área de leitura pequena, menos de 10 cm em média, que faz com que o usuário tenha que tocar o produto com o leitor para que leitura seja realizada. Este tipo de tecnologia é indicada para operações com pouco fluxo de pessoas e filas e também para quem deseja fazer um baixo investimento.

Tecnologia Linear Imager

São leitores que operam a uma distância um pouco maior do código de barras em relação ao CCD, ou seja, não precisa estar em contato com o código. Este tipo de leitor pode concorrer diretamente com leitores de tecnologia laser, pois conseguem fazer leituras a distâncias parecidas. O tipo de leitura é baseada na mesma tecnologia dos leitores CCD, mas em alguns casos é capaz de obter o mesmo desempenho dos leitores laser.

Os leitores e coletores de dados Linear Imager são capazes de ler códigos de barras menores que os Lasers, e são muitas vezes considerados mais robustos, pois eles não possuem partes móveis no seu mecanismo de leitura. Alguns modelos de leitores Linear Imager são também capazes de reconhecer códigos 2D (QR Code), sendo uma boa opção para quem quer um equipamento mais versátil as mudanças mercadológicas.

Tecnologia Laser

Esse tipo de tecnologia é a mais utilizada e permite que a leitura seja rápida mesmo em ambientes com bastante luminosidade. Trabalha através de uma fonte de luz e um fotodiodo que ficam localizados na abertura do leitor. De regra usam um espelho ou um prisma que dispersam o ponto de luz em uma linha contínua em movimento sobre toda a superfície do código de barras.

Geralmente os leitores com tecnologia laser possuem melhor desempenho para leitura de código de barras, mas isso pode variar de acordo com o modelo do equipamento.

Tecnologia CMOS ou Area Imager (Leitor de Imagem)

A tecnologia CMOS - Complementary Metal-Oxide-Semiconductor ou em português Semicondutor de Óxido Metálico Complementar é um componente eletrônico que converte a luz em dados digitais. É o mesmo tipo de tecnologia utilizada em câmeras digitais e possui sua versão para leitores de códigos de barras e coletores de dados.

O principal diferencial dos leitores Area Imager é a sua capacidade de leitura dos novos códigos 2D como DataMatrix, PDF417 e o QR Code. Também tem como características um alto desempenho e baixo consumo de energia, dando uma boa vida útil para equipamentos à bateria.

Este modelo é o mais indicado para a indústria farmacêutica que, de acordo com as exigências da lei nº. 11903/09 como vimos nesse artigo, devem ter em todos os medicamentos comercializados no Brasil este código impresso na embalagem dos seus produtos.

 

4º Passo: Identificar qual é o tipo de interface do leitor.

Identificar qual a interface que o leitor precisa ter para atender à sua necessidade:

USB: São leitores de última geração. Enviam a informação mais rapidamente que os anteriores e sua conexão é mais simples. Não necessitam de alimentação agregada, pois a que obtém por esta conexão é suficiente. PS/2, Interface de teclado: Quando se requer que o decodificador seja de teclado, ou que os dados entrem na aplicação como se alguém os tivesse teclado, se utiliza o que se conhece como keyboard wedge, o qual se conecta a entrada do teclado do computador ou terminal. Tais leitores são conectados diretamente à entrada do teclado e oferecem uma saída idêntica ao dele. Eles geralmente oferecem um adaptador para conectar ao mesmo tempo um teclado e o leitor. RS232 (Serie): Os scanners que se conectam a interface RS-232 (ou interface serial) necessitam de um software especial que recupera as informações enviadas pelo scanner do código de barras e a coloca onde for indicado. Esta interface é um pouco diferente do teclado, e nos dá o controle sobre o destino da leitura do código. Bluetooth: Os leitores com Bluetooth transmitem informações em tempo real para seu computador sem a necessidade de cabos. A comunicação ocorre sem que os dispositivos tenham que estar fisicamente conectados com cabos e podem até mesmo ocorrer em ambiente separados, se a potência da transmissão permitir. Rádio Frequência(RF): Os leitores inalâmbricos usam rádio frequência para enviar a informação escanneada diretamente ao computador ou ao banco de dados. Os principais pontos que devem ser considerados na escolha de um leitor de rádio frequência são o alcance e a duração das baterias. Os leitores inalâmbricos podem melhorar de forma significativa as operações de recepção e transmissão de dados, onde o cabo pode estar danificado e limitar o acesso a produtos que estão sendo escaneados. A distância de comunicação de RF é superior que a alcançada com Bluetooth.

 

Conclusão

É importante que você entenda as suas necessidades para fazer uma boa escolha, a Automatech auxilia os seus clientes na melhor escolha dos equipamentos. Atuando como um consultor de tecnologia, possuímos um departamento especializado em fazer essa análise das suas necessidades com as tecnologias disponíveis para te ajudar a fazer a escolha correta e evitar custos desnecessários.

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